Uma das grandes riquezas da humanidade é a sua heterogeneidade. Os povos devem mostrar uma compreensão recíproca pelos vários elementos culturais existentes nas diferentes sociedades.
Porém, nem sempre as culturas se respeitam umas às outras. Certos indivíduos ou povos acham que a sua maneira de abordar os assuntos, ou de pensar, é a melhor e a mais acertada, pelo que consideram a sua cultura como superior. Todos os outros que não pensam ou agem como eles são considerados menos perfeitos, sendo rotulada a sua cultura de inferior.
Nos últimos anos, em alguns países europeus, certos grupos políticos acusam os imigrantes de serem responsáveis pelo aumento de desemprego e insegurança no país, acusações muitas vezes infundadas, já que a maioria dos imigrantes trabalha em actividades que os naturais do país rejeitam. A esta forma de ódio aos estrangeiros chama-se xenofobia.
O racismo é uma forma de preconceito que se baseia nas diferenças físicas da humanidade. As atitudes racistas tiveram grande expressão na época colonial, mas ainda hoje existem muitos exemplos de grupos que perseguem e discriminam outros, unicamente por questões de raça. A África do Sul foi um dos países onde se fez sentir mais a discriminação racial até à década passada.



Durante o regime do “apartheid” na África do Sul até as praias eram divididas para brancos e negros





In: Geodiversidade - Didáctica Editora



A Eslovénia substituiu, este terça-feira, Portugal na Presidência semestral rotativa da União Europeia, seis meses que deverão ser dominados pela provável declaração de independência do Kosovo face à Sérvia. O primeiro-ministro esloveno, Janez Jansa, já anunciou que a estabilização dos Balcãs é a prioridade deste país durante o semestre em que vai assumir a presidência europeia, naquela que é a primeira liderança europeia de um país ex-comunista. Apesar de ser um país pequeno e de apenas ter aderido à União Europeia em 2004, a Eslovénia poderá estar em boa situação para mediar a questão do Kosovo, já que fez parte, junto com a Sérvia e Kosovo, da Jugoslávia. O ministro esloveno dos Negócios Estrangeiros, já reconheceu que o seu país vai ter uma tarefa complicada na mediação entre os seus “amigos” kosovares e sérvios, trabalhando ao mesmo tempo para manter a União Europeia coesa. Dimitrij Rupel também já se expressou sobre outras das preocupações eslovenas durante os seis meses da sua presidência, o acompanhamento do processo de ratificação do Tratado de Lisboa, admitindo que o caso «mais complicado» será o da Irlanda, que, por via da sua constituição, é obrigada a fazer um referendo para ratificar este documento.
A partir desta terça-feira, Chipre e Malta aderem à Zona Euro, aumentando para 15 o número de países que utilizam a moeda única europeia, nove apenas a pós a criação desta unidade monetária. Com estes dois países, que são as duas mais pequenas economias da UE e que no seu conjunto têm 1,2 milhões de habitantes, o número de habitantes que passa a utilizar o Euro como sua moeda oficial é agora de 320 milhões.
As notas e moedas de euro começaram a circular em 2002, tendo Portugal sido um dos países fundadores do Euro. Em 2001, a Grécia aderiu ao Euro, uma adesão que apenas foi concretizada pela Eslovénia seis anos depois.
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