A visita que efectuamos, no passado dia 17 de Abril de 2009, a Freigil, descrita pela turma D do 8º ano e respectiva Directora de Turma, a colega Carla Marisa.
Um texto muito bonito...

"Bem-haja Freigil"
"A tarde começava farrusca: a cada momento ameaçava chover naquele fresco dia dezassete de Abril. Mas a alegria e curiosidade dominavam-nos, pois Freigil aguardava a nossa visita. O António lá vai com as caixas de pizzas nas mãos e um sorriso de orelha a orelha. Assumiu o papel de um bom guia pronto a prestar uma orientação aos seus "turistas seleccionados": os seus colegas e professores da turma.
O curto percurso até à sua terra-natal é pontuado por curvas que vão concorrendo com o Douro.
Em Miomães, chama-nos a atenção para a bela Igreja Matriz. Com vista para as encostas e ravinas fomos subindo até Freigil. Lá no alto, solitário, firme e vigilante, o Penedo de S. João aguardaria pela nossa escalada ao fim da tarde. Esta enorme superfície rochosa está assente num metro de terra, e que oferece aos audazes e curiosos trepadores, uma vista maravilhosa para o pequeno ponto que se destaca no esverdeado Douro: o porto de Caldas de Aregos, organizado e sereno.
Na acolhedora aldeia, esperáva-nos a Mãe do António que retirava do forno pães quentes e saborosos, os quais, segundo a sabedoria popular, têm de ser partidos aos bocadinhos ainda quentes e com as mãos (sem o uso de uma faca), "não vá o Diabo tecê-las e sair sangue do pão!". Que repasto delicioso!!
De ânimos reforçados, fomos observar a mini-hídrica e o seu curso de água. Em casa do seu avô, contactámos com inúmeras alfaias agrícolas e instrumentos de lavoura tão antigos e usados que já mereciam lugar na exposição permanente do Museu de Resende.
Um moleiro local autorizou-nos a visitar o seu moinho de água. Aí, observámos o movimento perturbado da água que fazia mover o engenho e moer, no seu interior, os grãos de trigo até se transformarem na mais fina farinha. Brincadeiras à parte e roupas sacudidas do alvo pó que se apegou a nós, seguimos numa descida vertiginosa até à pequena praia fluvial, ouvindo o cantar das águas agitadas sobre as pedras que se intrometem no seu curso enquanro, sentados nas margens deste pequeno afluente, pasmávamos com a ponte de pedra granítica que se ergue sobre as nossas cabeças. Que local idílico e romântico!! O bom selvagem sentir-se-ía em casa... E nós também!
Bem-hajas, António, pelo teu convite.
Os teus professores e colegas do 8º D"

Freigil é uma das quinze freguesias que formam o Concelho de Resende, com 4,56 km2 de área e 480 habitantes (2001).
Dista da sede do concelho cerca de 10 km.
É a freguesia mais ocidental do concelho de Resende. É limitada pela freguesia de S. Romão a Este, S. Cipriano, a Sul e por Miomães a Norte. Encontram-se separadas do concelho de Cinfães pelo rio Cabrum.Para mais tarde recordar...





Portugal regista, ao longo do ano, situações meteorológicas muito diversas, embora umas sejam mais frequentes no Inverno e outras no Verão.
Esse conjunto de condições atmosféricas existentes num dado lugar e num determinado momento são, normalmente, observadas através de imagens de satélite e de uma rede de postos de observação dos quais se salientam as estações terrestres. Posteriormente, são representadas nas chamadas cartas sinópticas, através de símbolos.
A análise destas cartas, permite tirar conclusões sobre o estado do tempo nos vários lugares nelas representados, bem como, perspectivar o modo como ele vai evoluir nas próximas horas ou dias.

Nesta carta encontram-se representadas: isóbaras (linhas que unem pontos com igual valor de pressão atmosférica); centros barométricos (centros de altas pressões - A - e centros de baixas pressões - B -); frentes (quentes "linha vermelha" , frias "linha azul" e frente oclusa que resulta da junção da frente fria com a frente quente).

Este exemplo que aqui apresento é uma situação meteorológica de Inverno, em que Portugal está sob a influência de um anticiclone de origem térmica centrado na Europa Ocidental.
Este forma-se sobre esta região, e em particular sobre a Península Ibérica, devido ao grande arrefecimento da Europa Ocidental. Este centro de altas pressões constiui uma barreira ao avanço das perturbações frontais vindas de oeste, obrigando-as a desviar mais para norte ou enfraquecendo-as. A presença deste anticiclone origina tempo com céu pouco nublado ou limpo, embora com temperaturas baixas e vento fraco ou moderado. É uma situação que também é favorável à formação de geada durante a noite, sobretudo no interior, onde o arrefecimento nocturno é maior.
A perturbação frontal é o conjunto constituído por duas frentes contíguas (uma quente e outra fria), associadas a um centro de baixas pressões, no interior do qual o ar se movimenta.



Na passada quinta-feira, 23 de Abril, acompanhei o 10º B ao Museu Municipal de Resende para uma visita à feira do livro usado e à exposição "olhares sobre a liberdade".




Na passada quarta-feira, 22 de Abril, tive o privilégio de assistir a uma aula diferente...
A dedicação da Carla aos alunos e aos projectos que abraça é enorme... Parabéns!



Na BEgas estão expostos os trabalhos resultantes do concurso “uma rosa-dos-ventos por turma”.

Os professores conjuntamente com os seus alunos criaram a sua rosa-dos-ventos a partir de uma base igual para todas as turmas.

Parabéns a todos os participantes!





A turma vencedora é ... aguardem!



Um poema que encontrei...por acaso...

Tivesse eu uma rosa-dos-ventos
No dia-a-dia
Na vida e no amor
E já me não perdia
No prazer e na dor

Por isso procuro um rumo
No Espaço e sobre a Terra
Uma origem e um destino
Um momento de partida
Um instante de chegada
Um tempo de espera

E com os meus passos
Trilho um caminho
Recto ou curvilíneo
Por vales e montanhas
Entre o nascimento e a morte
Do nascer ao sol-pôr
Quantas vezes sem comida
Nem dormida
Com sofrimento e dor
Quantas vezes à deriva
E à sorte
Sem direcção definida

Entre Sul e Norte
Nascente e Poente

Por entre a gente

Mas é por mim a dentro que abro caminho
Com o coração
Que solto o pensamento
Em latitude
Longitude
E elevação

Entre o norte do Amor
E o sul do Ódio
Entre o oriente da Verdade
E o poente da Mentira
Por entre montanhas de Felicidade
E vales de Dor

Que descubro em cada episódio
Que entre o Amor e o Ódio
Mora a Paixão
Maior ou menor
Conforme a degradação

E que quando o rumo é recto
Directo ao Amor
Não há mentira e verdade
Prazer ou dor


Autor: Henrique Pedro



Actividade que eu e a Carla iniciamos no mês de Fevereiro e tem como principal objectivo desenvolver o gosto pela Geografia. Todos os meses é elaborada uma questão que os alunos poderão responder de forma voluntária. As olimpíadas obedecem ao seguinte regulamento:

Disposições gerais:

1 – A QUESTÃO DO MÊS é um concurso de resolução de questões geográficas dirigidas aos alunos do 3º Ciclo e Secundário desta escola.

2 – A QUESTÃO DO MÊS visa essencialmente desenvolver o gosto pela Geografia.

3 – Realiza-se mensalmente disputado em duas categorias: 3º Ciclo e Secundário.

4 - A resolução da questão é individual e tem de obedecer às seguintes regras:

A . A questão tem de ser resolvida numa folha A5 ou A4.

B. Deve ser explicitado como se chegou à resposta e que bibliografia foi consultada. Na explicação podem ser utilizados esquemas.

C. A folha tem de estar devidamente identificada com o nome, o número, a turma e o ano de escolaridade.

NOTA: As resoluções que não obedecerem às regras pré-estabelecidas serão desqualificadas.

5 – Está na Biblioteca uma caixa para recolha das questões resolvidas.

6 – A resolução de cada questão será afixada no mês seguinte ao término do prazo de resolução juntamente com a lista dos alunos que o resolveram correctamente e estará disponível no Blog da Biblioteca.

7 – No final do ano lectivo haverá um prémio, em cada categoria, para o aluno com mais resoluções correctas.

A questão do Mês de Fevereiro foi a seguinte:

3º CICLO:

Quais os movimentos que a Terra Executa?

Para responderes correctamente, deverás:

- referir em que consiste o movimento de rotação e translação da Terra;

- referir a duração de cada movimento;

- referir as consequências destes movimentos;

- elaborar um esquema (desenho) sobre o movimento de translação (identificar os equinócios e os solstícios).

SECUNDÁRIO:

O que é o mar de Aral?

Para responderes correctamente deverás:

- referir o que é o mar de Aral;

- referir em que continente se localiza, entre que países e quais as coordenadas geográficas;

- referir as causas do seu desaparecimento.

Os alunos que apresentaram a resolução correcta e bem explicada foram:

Alexandra Melo (7ºC)

Manuel Veloso (8º A)

Diana Coelho (8º D)

Márcio Alves (9º D)

Anita Assembleia (10º B)

A questão do Mês de Março foi a seguinte:

3º CICLO:

Qual é a localização?

Para responderes correctamente deverás:

- identificar o continente a que corresponde cada país e a respectiva capital:

Etiópia; Moldávia; Nova Zelândia; Equador; Cazaquistão; Eslováquia; Papua Nova-Guiné; Bolívia; Moçambique; Mongólia; Turcomenistão; Uganda; Vanuatu; Bielorrússia; Guatemala; Nicarágua; Bósnia-Herzegovina; Ilhas Salomão; Butão; Madagáscar.


SECUNDÁRIO:

Como se caracterizam os climas?

Para responderes correctamente deverás:

- caracterizar o clima temperado mediterrâneo e continental atendendo aos seguintes aspectos:

- Temperatura (variação ao longo do ano e amplitude térmica);

- Precipitação (variação ao longo do ano e identificação de meses secos).


Os alunos que apresentaram a resolução correcta e bem explicada foram:

Manuel Veloso (8º A)

Márcio Alves (9º D)


A questão do Mês de Abril é a seguinte:
3º CICLO:

Qual é a localização?

Para responderes correctamente deverás:

- identificar o continente a que corresponde cada país e a respectiva capital:

Eritreia; Eslovénia; Palau; Colômbia; Mali; Bulgária; Austrália; Honduras; Congo; Myanmar; Camboja; Angola; Kiribati; Macedónia; Uruguai; Costa Rica; Islândia; Ilhas Fidji; Brunei; Nepal


SECUNDÁRIO: mantém-se a questão do mês de Março.

Não se esqueçam de participar!