Portugal regista, ao longo do ano, situações meteorológicas muito diversas, embora umas sejam mais frequentes no Inverno e outras no Verão.
Esse conjunto de condições atmosféricas existentes num dado lugar e num determinado momento são, normalmente, observadas através de imagens de satélite e de uma rede de postos de observação dos quais se salientam as estações terrestres. Posteriormente, são representadas nas chamadas cartas sinópticas, através de símbolos.
A análise destas cartas, permite tirar conclusões sobre o estado do tempo nos vários lugares nelas representados, bem como, perspectivar o modo como ele vai evoluir nas próximas horas ou dias.

Nesta carta encontram-se representadas: isóbaras (linhas que unem pontos com igual valor de pressão atmosférica); centros barométricos (centros de altas pressões - A - e centros de baixas pressões - B -); frentes (quentes "linha vermelha" , frias "linha azul" e frente oclusa que resulta da junção da frente fria com a frente quente).

Este exemplo que aqui apresento é uma situação meteorológica de Inverno, em que Portugal está sob a influência de um anticiclone de origem térmica centrado na Europa Ocidental.
Este forma-se sobre esta região, e em particular sobre a Península Ibérica, devido ao grande arrefecimento da Europa Ocidental. Este centro de altas pressões constiui uma barreira ao avanço das perturbações frontais vindas de oeste, obrigando-as a desviar mais para norte ou enfraquecendo-as. A presença deste anticiclone origina tempo com céu pouco nublado ou limpo, embora com temperaturas baixas e vento fraco ou moderado. É uma situação que também é favorável à formação de geada durante a noite, sobretudo no interior, onde o arrefecimento nocturno é maior.
A perturbação frontal é o conjunto constituído por duas frentes contíguas (uma quente e outra fria), associadas a um centro de baixas pressões, no interior do qual o ar se movimenta.



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1 comentários:

    GEOGRAFAIS disse...

    Estados de tempo, clima… andamos a falar do mesmo tema mas em níveis de ensino distintos… logo abordagens diferentes… ai o tempo…

  1. ... on 29 de abril de 2009 às 22:07