O “Pai da Europa”
Robert Schuman (nasceu a 29 de Junho de 1886, Claussen, Luxemburgo e morreu a 4 de Setembro de 1963, Scy-Chazelles, França) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado em França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo. Abriu um gabinete de advocacia em Metz em Junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman é reformado por problemas de saúde.
Em Novembro de 1918, a Alsácia-Lorena retorna à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento como deputado da Moselle. Em 1939, inicia-se uma nova guerra, e em Março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de Julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os “plenos poderes” ao Marechal Pétain. De volta a Lorena, ele é preso pela Gestapo e colocado secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt a 13 de Abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em Agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho (1947) (MRP), depois Ministro das relações Exteriores (1948 – 1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc).
Propôs, através da declaração de 9 de Maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, numa organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levou à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que foi a origem da actual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro Presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final do seu mandato, com o título de “Pai da Europa”.
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica.
Fonte: wikipedia, a enciclopédia livre.
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